Os preços do milho recuaram na maior parte de setembro, esboçando
reação apenas no final do mês. Segundo pesquisadores do Cepea, a
pressão sobre os valores veio da retração de compradores, do avanço da
colheita da segunda safra, da redução das exportações e da semeadura
da temporada de verão 2021/22. Com as quedas, alguns compradores
que precisavam recompor os estoques até aproveitam para negociar,
mas, no geral, a liquidez ainda foi reduzida.Já no final do mês, foram os vendedores que voltaram a se afastar do
mercado. Neste caso, esses agentes estiveram atentos à semeadura da
safra de verão e às condições climáticas desfavoráveis – as chuvas em
setembro ainda estiveram irregulares e abaixo da média. Além disso,
agentes estão preocupados com a possível ocorrência de La Niña, que
pode limitar o volume de precipitações e elevar as temperaturas no
Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
reação apenas no final do mês. Segundo pesquisadores do Cepea, a
pressão sobre os valores veio da retração de compradores, do avanço da
colheita da segunda safra, da redução das exportações e da semeadura
da temporada de verão 2021/22. Com as quedas, alguns compradores
que precisavam recompor os estoques até aproveitam para negociar,
mas, no geral, a liquidez ainda foi reduzida.Já no final do mês, foram os vendedores que voltaram a se afastar do
mercado. Neste caso, esses agentes estiveram atentos à semeadura da
safra de verão e às condições climáticas desfavoráveis – as chuvas em
setembro ainda estiveram irregulares e abaixo da média. Além disso,
agentes estão preocupados com a possível ocorrência de La Niña, que
pode limitar o volume de precipitações e elevar as temperaturas no
Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
PREÇOS – Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre 31 de
agosto e de 30 de setembro, os preços recuaram 4% no mercado
disponível (negociações entre empresas) e 3,9% no de balcão (pago ao
produtor). Considerando-se as médias mensais (de agosto para
setembro), as quedas são mais expressivas, de 4,8% e de 6,1%
respectivamente.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP),
caiu expressivos 3,1% no acumulado do mês, fechando a R$ 91,83/sc de
60 kg no dia 30. A média mensal, de a R$ 92,44/sc de 60 kg, ficou 6,3%
inferior à de agosto.
Na B3, o contrato Nov/21 avançou 0,5% no acumulado de setembro,
fechando a R$ 91,97/saca de 60 kgno dia 30. Já o vencimento Jan/22 se
desvalorizou 1,1%, para R$ 92,26/sc no dia 30.