O Dia do Ovo foi criado em 1996 pelo International Egg Commission (IEC) – órgão sediado no Reino Unido e que promove o alimento – e há 27 anos é comemorado toda segunda sexta-feira de outubro. Embora simbólica, a data tem como principais objetivos educar a população sobre a importância de consumir esse alimento, seus benefícios e potencial nutritivo, já que ele é rico em proteínas, vitaminas e minerais, essenciais para a saúde geral e aumento da qualidade de vida.
Para se garantir um produto saudável e nutritivo à mesa, as medidas de sanidade e bem-estar animal são fundamentais. No Brasil, o modelo de produção predominante é o confinamento intensivo, no qual as aves são criadas em gaiolas. Dentre as vantagens desse sistema estão um controle maior de doenças, melhora da qualidade dos ovos, simplificação do manejo e aumento da produtividade, pois muitas aves podem ser abrigadas em um mesmo espaço.
“A sanidade é um aspecto fundamental na avicultura de postura e, com a disseminação da Influenza Aviária, em vários países, e a sua identificação em aves silvestres e de produção de subsistência no Brasil, há uma atenção ainda maior das granjas brasileiras ao tema. Porém, para evitar essa e outras doenças, a fim de assegurar a produtividade nas granjas e a qualidade dos ovos, é imprescindível cuidar de aspectos elementares, como priorizar as medidas de biosseguridade, evitando a entrada de patógenos, seguir o calendário de vacinas em todas as etapas, desde o incubatório, e seguir a orientação dos profissionais da área de sanidade animal na indicação dos tratamentos”, orienta o médico-veterinário Rafael Sonada da MSD Saúde Animal.
A adoção das práticas de bem-estar animal também gera ganhos diretos e indiretos em termos de produtividade e qualidade dos ovos. “Na avicultura, especificamente, o bem-estar tem suas peculiaridades em cada categoria de espécie e fase produtiva. Cada indivíduo tem necessidades específicas pela fase que se encontra, e o produtor precisa ter conhecimento para definir as melhores práticas”, afirma Filipe Dalla Costa, embaixador e coordenador de Bem-Estar Animal da MSD Saúde Animal.
Além de um sistema bom, é preciso manejar de forma adequada, por isso a adequação e o treinamento dos colaboradores são partes imprescindíveis de todo o fluxo produtivo. “Por meio da biosseguridade e redução do estresse dos animais, há uma melhoria da saúde, menor ocorrência de enfermidades, lesões, mortalidade e desperdício de recursos, e mais qualidade do produto final”, conclui Dalla Costa.
A avicultura brasileira evoluiu muito, por essa razão, foi possível ao país ganhar escala e tornar o ovo um produto acessível à maioria dos brasileiros De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2007, cada brasileiro consumia 131 unidades por ano. Entretanto, este índice praticamente dobrou, estando hoje em 257 unidades anuais, conforme último levantamento setorial, realizado em 2021.O fato pode contribuir para a melhoria do padrão nutricional da população, uma vez que o ovo é uma rica fonte de proteínas, minerais e vitaminas.
Como contribuição para um novo horizonte produtivo, a MSD Saúde Animal apoia integralmente todos os produtores de ovos, ofertando produtos e serviços que trazem consigo inovação e tecnologia para uma melhor performance das aves e, consequentemente, produção de ovos com qualidade e segurança ao consumidor. Além disso, a companhia atua para disseminar as práticas de bem-estar animal e manejo de baixo estresse por meio do programa Criando Conexões Multiespécie, presente em todo o país.