Os auditores agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) terão papel central para combater doenças zoonóticas no Comitê de Saúde Única, lançado na última quinta-feira (8/8) pelo governo federal.
O órgão visa promover uma abordagem que reconheça a interconexão entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. Hoje, cerca de 75% das doenças emergentes têm origem animal, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Com coordenação do Ministério da Saúde, o grupo é composto por 20 órgãos, entre ministérios, institutos, agências reguladoras e conselhos de classe com representantes das áreas de pesquisa agropecuária, biologia, veterinária, farmácia, medicina, enfermagem, meio ambiente, biodiversidade e outras.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), os auditores poderão contribuir com conhecimento e experiência prática para garantir que as ações implementadas sejam adaptadas ao campo.
“Neste sentido, o auditor agropecuário tem um papel fundamental nas ações em saúde única ao regulamentar e auditar no exercício do poder de polícia administrativa a melhoria da saúde animal, da sanidade vegetal e a inocuidade, identidade, qualidade e segurança dos alimentos consumidos pela população e dos insumos agropecuários”, destacou Antônio Andrade, diretor de comunicação da Anffa Sindical.