B3 fecha junho entre ganhos e perdas.
Ontem, a segunda-feira (30) chegou ao final com os preços internacionais do milho futuro registrando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
De acordo com a análise da Agrinvest, a área plantada nos Estados Unidos veio levemente abaixo do esperado, mas os estoques ficaram acima das estimativas nos relatórios divulgados hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Outro ponto de pressão vem do avanço da colheita do trigo nos Estados Unidos, o que aumenta oferta global e abaixa os preços.
O vencimento julho/25 foi cotado a US$ 4,20 com alta de 3 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,09 com queda de 2,25 pontos, o dezembro/25 foi cotado à US$ 4,25 com perda de 1,5 ponto e o março/26 teve valor de US$ 4,41 com baixa de 1,25 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última sexta-feira (27), de 0,55% para o setembro/25, de 0,35% para o dezembro/25 e de 0,28% para o março/26, além de ganho de 0,72% para o julho/25.
No acumulado mensal, os contratos do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 5,29% para o julho/25, de 3,31% para o setembro/25, de 2,96% para o dezembro/25 e de 2,86% para o março/26, na comparação com o fechamento do dia 30 de maio.
Mercado Brasileiro
Na Bolsa Brasileira (B3), a segunda-feira também chega ao final com movimentações negativas para os preços futuros do milho.
A análise da Agrinvesta destaca que segue o cenário de suporte pelo atraso na colheita da safrinha e pressão das perspectivas de grande safra no país.
“O mercado do milho segue pressionado no físico, com compradores cautelosos e produtores à espera do avanço da colheita. Apesar do atraso, o tempo firme desta semana pode acelerar os trabalhos de campo”, diz a consultoria.
Os analistas ainda apontam que a maior parte do milho colhido está sendo destinado a contratos antigos, sem gerar excedente imediato no mercado spot. A estabilidade do dólar também contribuiu para um cenário calmo e sem impulso nos preços dos portos.
O vencimento julho/25 foi cotado à R$ 63,50 com alta de 0,08%, o setembro/25 valeu R$ 61,97 com queda de 0,42%, o novembro/25 foi negociado por R$ 66,34 com baixa de 0,02% e o janeiro/26 teve valor de R$ 71,41 com perda de 0,07%.
No acumulado mensal, os contratos do cereal brasileiro registraram quedas de 3,76% para o setembro/25 e de 2,14% para o novembro/25, além de ganhos de 0,83% para o julho/25 e de 0,08% para o janeiro/26, na comparação com o fechamento do último dia 30 de maio.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou mais perdas do que ganhos. O levantamento identificou valorizações apenas em Sorriso/MT e Luís Eduardo Magalhães/BA, enquanto identificou desvalorizações em Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Jataí/GO, Rio Verde/GO e Eldorado/MS.