APA solicita aos avicultores paulistas que redobrem ações de biosseguridade

Após casos confirmados de Influenza Aviária no Espírito Santo, Associação Paulista de Avicultura afirma que estes focos acendem a luz amarela de extrema atenção aos avicultores.

“Espero poder contar com a sua colaboração, no manejo e administração de sua propriedade produtiva, para continuar livre do vírus da IAAP nos planteis avícolas do Estado de São Paulo e do Brasil”, reforça Erico Pozzer.

A Associação Paulista de Avicultura – APA, órgão máximo da representatividade da Avicultura Paulista, através do presidente Erico Pozzer, solicitou aos produtores avícolas que, após a confirmação oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sobre a detecção de dois casos de Influenza Aviaria de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no litoral do Espirito Santo, que se redobrem e intensifiquem os controles de biosseguridade das unidades produtivas envolvendo aves industriais.

Em nota enviada à imprensa, a entidade explica que “estes casos de IAAP acendem a luz amarela com extrema atenção aos avicultores por estarem a menos de 100 km de uma região de alta concentração de aves de postura industrial. Até o presente momento, os produtores brasileiros fizeram excelente trabalho de biosseguridade em suas propriedades. Mesmo com muitos casos comprovados da doença em aves industriais nos países vizinhos, conseguiu-se que este vírus ficasse longe dos planteis avícolas nacionais, e assim se pretende continuar. Para isto, o trabalho de fiscalização das medidas de biosseguridade deve ser diário e, invocando a responsabilidade por parte de todos”.

Ainda de acordo com a APA, estes casos detectados em aves silvestres não mudam o status sanitário do Brasil conforme a OMSA – Organização Mundial de Saúde Animal. O Brasil continua livre da IAAP nos planteis industriais, continua líder mundial na exportação de carne de frangos e, continua em ritmo crescente nas exportações de ovos de consumo. Há de remarcar também que o consumo de carne de frango e de ovos não tem nenhum risco para a saúde das pessoas. Uma possível contaminação do vírus da IAAP em humanos só poderá acontecer se a pessoa manipular sem nenhuma precaução ou conviver muito proximamente com aves infectadas pelo vírus da Influenza Aviaria.

A APA reforça abaixo os pontos de biosseguridade das granjas, como já dito acima, que devem ser revisados e respeitados intensamente:

– Proibir terminantemente qualquer tipo de visita nas granjas;

– Conferir os telamentos dos aviários para evitar a entrada de aves de vida livre;

– Manter a cerca de isolamento do núcleo íntegras;

– Manter portão do núcleo e as portas do aviários sempre fechados;

– Manter os arcos de desinfecção em pleno funcionamento e com desinfetantes ativos;

– Todos materiais e equipamentos que adentrarem nas granjas devem ser desinfetados com rigor;

– Sempre que possível, ter roupas e calçados exclusivos para uso nas áreas produtivas;

– Manter um pedilúvio limpo e com desinfetante ativo na porta de entrada de cada aviário;

– Manter silos ou depósitos de rações sempre fechados impedindo o acesso de aves de vida livre;

– Manter os reservatórios e caixa de água de bebida das aves sempre tampados e limpos. A água de bebida das aves deve ser clorada;

– Manter os controles de pragas e roedores;

– Treinar a equipe de colaboradores e mantê-los atualizados sobre a importância da biosseguridade da empresa;

– Manter um bom manejo das aves mortas e esterco evitando a presença de aves de vida livre na propriedade.

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