Chega a 101 o número de aves encontradas mortas em foco de gripe aviária na Estação Ecológica do Taim

Local segue interditado por tempo indeterminado.

Na semana em que o primeiro foco de gripe aviária completa um mês no Rio Grande do Sul, o chefe da estação e servidor do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) Fernando Weber informou, nesta segunda-feira, que chega a 101 o número de aves encontradas mortas na Estação Ecológica do Taim. A reserva, que fica entre os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, no litoral Sul, segue fechada para visitação, por tempo indeterminado.

“As aves foram localizadas ao redor do primeiro foco onde foram encontradas as primeiras, variando um pouco para Norte e Sul. O monitoramento continua sendo feito por embarcação e drone. O drone está sendo fundamental para conseguir encontrar as aves dentro dos juncais. O local vai continuar interditado até esse surto acabar”, ressalta.

No Rio Grande do Sul, técnicos do Serviço Veterinário Oficial (SVO) enviaram material de duas novas aves para análise. Conforme Weber, ambas deram resultado negativo para gripe aviária.

“Nos últimos 20 dias foram encontradas três marrecas; a primeira, estava sendo comida por uma lontra, então, não tinha como coletar nada; a segunda estava com um estado de decomposição bem avançado; e a terceira, estava boa para coletar, foi coletada e o resultado deu negativo para o H5N1. Lá em Mostardas, na Lagoa do Peixe, é comum no inverno aparecer pinguins debilitados e o procedimento é levá-los para o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), em Rio Grande, onde eles são cuidados e devolvidos ao meio-ambiente. Como eles estavam com medo de contaminar o Cram com H5N1, fizeram análises e deu também negativo no pinguim. Então, eles vão poder trazer os pinguins para o tratamento”, explica.

A fiscalização e monitoramento da Estação Ecológica do Taim competem a agentes da Secretaria Estadual de Agricultura e do ICMBio, órgão federal responsável pela reserva.

A recomendação é a de que, caso avistem alguma ave morta, moradores façam o contato com o Serviço Veterinário Oficial ou com a Secretaria do Meio Ambiente da região, e não toquem no animal, apenas reportando à unidade certa.

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