Os laboratórios do Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Agroalimentar do México (SENASICA, na sigla em castelhano) confirmaram o registro, no país, do primeiro caso de Influenza Aviária de alta patogenicidade do tipo H5N1 pela mesma cepa que tem provocado graves surtos na Europa, Estados Unidos e Canadá. O isolamento foi realizado em um falcão-gerifalte (Falco rusticolus) que se alimentava de aves silvestres na bacia do rio Lerma, Estado do México.
Conforme o SENASICA (órgão da Secretaria [Ministério] de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México), a identificação é fruto do Dispositivo Nacional de Emergência Sanitária Animal (DINESA), lançado em junho deste ano para proteger a produção avícola mexicana. Assim, recebidas as primeiras informações sobre o encontro do falcão morto, exames pertinentes foram imediatamente realizados para determinar a causa mortis.
No momento, Técnicos da Comissão Mista México-Estados Unidos para a Prevenção da Febre Aftosa e Outras Doenças de Animais Exóticos (CPA) e da Direção Geral de Saúde Animal (DGSA) da SENASICA colhem mais amostras na região, para detectar a eventual presença do vírus em outras aves selvagens.
Conforme comunicado expedido pelo governo do México, a DGSA enfatizou que, pelo menos no momento, não há novos casos suspeitos da doença no país. No entanto o órgão ressalta que nas granjas avícolas comerciais, bem como nas pequenas criações e/ou de fundo de quintal sejam adotadas as mais rigorosas medidas de biossegurança, cumprindo-se todas as determinações estabelecidas pela DINESA. Fundamental, igualmente, comunicar imediatamente qualquer anomalia observada nas criações.