Milho: B3 fecha a 6ªfeira com poucas movimentações, mas acumula alta de 2% na semana

A última sexta-feira (04) chegou ao final com os preços do milho pouco modificados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas em Amambai/MS (2,25% com preço de R$ 87,00).

Já as valorizações aparecem apenas nas praças de São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS e Campo Grande/MS (2,27% e preço de R$ 90,00).

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “sem trégua sobre a oferta do cereal no mercado interno, o milho pelo indicador de Campinas/SP segue negociado nos níveis de R$100,00/sc”.

A consultoria SAFRAS & Mercado destaca que o mercado brasileiro de milho manteve preços pouco alterados nessa semana mais curta de negócios, diante do feriado desta quinta-feira. “Com o feriado, a semana foi ainda mais lenta na comercialização. As cotações não oscilaram tanto, diante da oferta contida em muitas praças e com as recentes altas para o milho na Bolsa de Chicago dando sustentação ao cereal nos portos”.

Os analistas da SAFRAS & Mercado acrescentam ai da que “não houve grandes variações nos preços, mas houve uma sustentação melhor na comparação com a semana anterior, quando os preços cederam mais com a oferta crescente”.

B3

Os preços futuros do milho registraram movimentações próximas da estabilidade nesta sexta-feira, mas perderam força ao longo do dia na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações contabilizaram flutuações entre 0,48% negativo e 0,15% positivo ao final do dia.

O vencimento julho/21 foi cotado à R$ 95,24 com desvalorização de 0,48%, o setembro/21 valeu R$ 97,17 com queda de 0,44%, o novembro/21 foi negociado por R$ 98,20 com perda de 0,28% e o janeiro/22 teve valor de R$ 100,15 com alta de 0,15%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam ganhos de 1,41% para o julho/21, de 2,09% para o setembro/21, de 2,24% para o novembro/21 e de 1,99% para o janeiro/22 na comparação com a última sexta-feira (28).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o B3 operou em alta grande parte do dia refletindo a lógica de Chicago que acompanha as dificuldades para as lavouras de milho recém-plantadas no meio-oeste norte-americano e as informações de seca que vem da China, que ainda não finalizou seu plantio e já deve apresentar perdas do potencial produtivo.

Além disso, Brandalizze destaca que seguimos com quase ninguém vendendo e uma grande incógnita do que vem na safrinha. “As primeiras lavouras estão muito boas, mas no geral, as lavouras que vem pela frente são muito ruins e tem muitos indicativos que a safra vai quebrar muito. Tem muita especulação e o produtor está encurralado se vende agora ou depois esperando que o mercado melhor mais”, diz.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) disparou nesta sexta-feira com os preços internacionais do milho futuro recuperando-se das quedas de ontem. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 20,75 e 25,00 pontos ao final do dia.

O vencimento julho/21 foi cotado à US$ 6,82 com alta de 20,75 pontos, o setembro/21 valeu US$ 6,06 com ganho de 24,25 pontos, o dezembro/21 foi negociado por US$ 5,91 com valorização de 25,00 pontos e o março/22 teve valor de US$ 5,98 com elevação de 24,75 pontos.

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 3,02% para o julho/21, de 4,30% para o setembro/21, de 3,68% para o dezembro/21 e de 4,55% para o março/22.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam elevações de 3,96% para o julho/21, de 5,76% para o setembro/21, de 8,44% para o dezembro/21 e de 8,33% para o março/22, na comparação com a última sexta-feira (28).

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho de Chicago ganharam na sexta-feira com as previsões de condições quentes e secas em partes do meio-oeste dos Estados Unidos ameaçando o potencial de rendimento das safras recém-plantadas, em um momento de oferta global restrita após uma forte seca no Brasil.

A publicação destaca que, o aperto na disponibilidade global, vinculado às fortes importações chinesas e à deterioração das perspectivas para a próxima safra de milho do Brasil, tornou os mercados de grãos sensíveis às flutuações das previsões meteorológicas dos EUA.

“Você vai precisar de um rendimento do tipo recorde para o milho. A previsão atual claramente não ajuda”, disse Terry Roggensack, especialista em pesquisa agrícola do Hightower Report.

Embora o milho nos Estados Unidos não esteja em estágios cruciais de desenvolvimento, as condições quentes e secas podem reduzir a produtividade em um ano em que a oferta já é pequena, de acordo com Charlie Sernatinger, chefe global de futuros de grãos da ED&F Man Capital.

“Não é crucial para o desenvolvimento da planta, mas este é um ano em que precisamos de um rendimento de linha de tendência para equilibrar os custos de novos estoques finais de safra”, diz.

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