Milho fecha 6ªfeira subindo, mas não evita perda de até 6% na semana

Chicago também acumula perda semanal de mais de 5%.

A sexta-feira (19) chegou ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 54,56 e R$ 61,52, mas acumularam recuos semanais de até 6,09%.

O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 54,56 com alta de 1,98%, o setembro/23 valeu R$ 57,26 com ganho de 1,71%, o novembro/23 foi negociado por R$ 59,29 com valorização de 1,72% e o janeiro/24 teve valor de R$ 61,52 com elevação de 1,10%.

Já na comparação semanal, os contratos do cereal brasileiro acumularam desvalorizações de 5,38% para o julho/23, de 4,41% para o setembro/23, de 5,17% para o novembro/23 e de 6,09%, com relação ao fechamento da última sexta-feira (12).

Para o Analista de Inteligência de Mercado da StoneX, João Pedro Lopes, os preços do milho estão pressionados em 2023 devido à grande projeção de produção do cereal brasileiro e devem seguir com tendência negativa durante o restante do ano, especialmente quando a colheita da safrinha atingir seu auge entre junho e julho.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um último dia da semana sem muitas movimentações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em São Gabriel do Oeste/MS e desvalorização somente na praça de Sorriso/MT.

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “o milho segue sentindo a pressão da oferta no mercado físico e é vendido na média de R$ 56,50/sc em Campinas/SP”.

Na visão da SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve mais uma semana de cotações em queda. “A oferta segue abundante nas principais praças de comercialização, pesando sobre os preços. A decisão de venda do produtor para desocupar armazéns, diante da falta de espaço para uma ampla safra de soja, é aspecto baixista permanente. Por outro lado, o comprador segue tranquilo diante dessa disponibilidade do cereal e pressiona as bases”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT), que começou a sexta-feira com movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro, encerrou o último dia da semana com flutuações negativas, mas ainda assim acumularam perdas semanais.

O vencimento julho/23 foi cotado à US$ 5,54 com queda de 0,75 pontos, o setembro/23 valeu US$ 4,94 com perda de 1,00 ponto, o dezembro/23 foi negociado por US$ 4,99 com baixa de 1,00 ponto e o março/24 teve valor de US$ 5,10 com desvalorização de 1,25 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (18), de 0,18% para o julho/23, de 0,20% para o setembro/23, de 0,20% para o dezembro/23 e de 0,20% para o março/24.

Na comparação semanal, os contratos do cereal norte-americano acumularam desvalorizações de 5,46% para o julho/23, de 3,14% para o setembro/23, de 1,77% para o dezembro/23 e de 1,73% para o março/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (12).

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho testaram ganhos moderados na manhã de sexta-feira, mas não conseguiram segurá-los até o fechamento.

A publicação destaca que, os preços dos grãos estão em uma espiral descendente recente, mas há três cenários potenciais que podem reverter essa tendência, de acordo com Matthew Kruse, presidente da Commstock Investments.

“Nós o chamamos de mercado de futuros e não de ‘mercado de hoje’, mas mesmo assim o mercado está olhando muito além de seu horizonte típico e tudo o que vê é uma grande oferta chegando. No entanto, se a Dakota do Norte produzir muitos hectares de plantações preventivas, se as novas vendas de exportação aumentarem e se houver um problema climático no final da temporada, a maré pode mudar”.

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