Milho fecha mais um dia de recuos na B3

Após operar em campo positivo em parte do dia, os preços futuros do milho fecharam a quarta-feira (26) contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 65,16 e R$ 69,35.

O vencimento maio/23 foi cotado à R$ 65,96 com desvalorização de 1,85%, o julho/23 valeu R$ 65,16 com baixa de 0,97%, o setembro/23 foi negociado por R$ 66,55 com perda de 1,19% e o novembro/23 teve valor de R$ 69,35 com queda de 0,83%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o patamar entre R$ 65,00 e R$ 70,00 passa a ser interessante para a indústria de ração, de etanol e para exportação. “É um nível de interessa ao comprador. Então, automaticamente cai um pouco, sobe um pouco, aparece um pouco mais de compradores”.

Na visão de Brandalizze, não mais muito espaço para baixa no mercado brasileiro. “O único obstáculo é chegar na colheita e não ter liquidez. Checar em agosto e não ter armazém, não ter porto para embarcar tudo o que se espera. Ai talvez, o que se vá sentir para o milho que vai para exportação, é que os prêmios que hoje são levemente positivos, na faixa de 20 ou 30, se tornarem negativos, a mesma coisa que aconteceu com a soja”, diz o analista.

No mercado brasileiro, o preço da saca de milho também teve uma quarta-feira negativa. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações apenas em Maracaju/MS e Campo Grande/MS. Já as desvalorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Sorriso/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Brasília/DF, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Luís Eduardo Magalhães/BA, Machado/MG, Cândido Mota/SP, Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto de Santos/SP.

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “no mercado físico grandes compradores aguardam melhores preços e afastam dos negócios e o cereal é negociado na média de R$ 70,00/sc em Campinas/SP”.

Mercado Externo

A quarta-feira também foi negativa para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT).

O vencimento maio/23 foi cotado à US$ 6,41 com queda de 5,00 pontos, o julho/23 valeu US$ 6,01 com desvalorização de 6,00 pontos, o setembro/23 foi negociado por US$ 5,46 com perda de 5,25 pontos e o dezembro/23 teve valor de US$ 5,43 com baixa de 4,75 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última terça-feira (25), de 0,77% para o maio/23, de 0,99% para o julho/23, de 0,91% para o setembro/23 e de 0,91% para o dezembro/23.

Na visão da SAFRAS & Mercado, o mercado de Chicago foi pressionado pela fraca demanda voltada a produção de etanol nos Estados Unidos, pela queda nos preços do petróleo e pelo cenário internacional de aversão ao risco que contaminou o desempenho das bolsas europeias.

Os números divulgados pela Administração de Informação de Energia (AIE) nesta quarta-feira, apontaram uma redução de 5,56% na produção semanal de etanol de milho nos Estados Unidos, recuando de 1,024 mil barris para 967 mil.

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