Milho: mercado em alta com B3 acompanhando Chicago e dólar

Chicago sobe em dia de compras técnicas.

Ontem, a segunda-feira (10) chegou ao final com os preços futuros do milho se sustentando do lado positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 54,50 e R$ 63,00.

O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 54,50 com valorização de 1,49%, o setembro/23 valeu R$ 56,00 com ganho de 1,06%, o novembro/23 foi negociado por R$ 59,51 com alta de 0,52% e o janeiro/24 teve valor de R$ 63,00 com elevação de 0,27%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a alta da B3 nesta segunda-feira se explica por dois fatores, a elevação das cotações na Bolsa de Chicago e a valorização do dólar ante ao real neste início de semana.

“Os dois estão em alta, então há essa correção para cima. É uma boa notícia para a safrinha que está em colheita”, destaca Brandalizze.

O mês de julho começou e nos primeiros 5 dias úteis o Brasil já embarcou 518.580,7 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o novo reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa 12,5% do total exportado em julho de 2022 (4.119.091,2 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques ficou em 103.716,1 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa recuo de 47,1% com relação as 196.147,2 do sétimo mês de 2022.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também subiu nesta segunda-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Sorriso/MT. Já as valorizações apareceram nas praças de Castro/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO e Campo Grande/MS.

Ainda ontem, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que a retração de parte dos consumidores e o avanço da colheita de segunda safra mantêm as cotações do milho enfraquecidas neste início de julho na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.

“No campo, a ausência de chuvas na última semana favoreceu o avanço nos trabalhos. Dados da Conab mostram que, até o dia 1º de julho, a colheita chegou a 20% da área nacional, avanço semanal de 9 pontos percentuais, mas ainda atraso de 8 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior”.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também encerrou a segunda-feira de maneira positiva com os preços internacionais do milho futuro acumulando avanços.

O vencimento julho/23 foi cotado à US$ 5,70 com valorização de 10,25 pontos, o setembro/23 valeu US$ 4,92 com alta de 5,00 pontos, o dezembro/23 foi negociado por US$ 4,99 com ganho de 5,00 pontos e o março/24 teve valor de US$ 5,11 com elevação de 5,00 pontos.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última sexta-feira (07), de 1,79% para o julho/23, de 1,03% para o setembro/23, de 1,01% para o dezembro/23 e de 0,99% para o março/24.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho tiveram incursões moderadas em uma rodada de compras técnicas amplamente inspiradas pelo clima mais quente do que o normal nas previsões intermediárias, com a força do transbordamento da soja dando suporte adicional ontem.

A publicação ainda destaca que, antes do próximo relatório de progresso da safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na tarde desta segunda-feira, os analistas esperam que a agência mostre uma melhora na qualidade do milho em dois pontos, com 53% da safra em condições boas a excelentes. As estimativas de negociação individuais variaram entre 50% e 54%.

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