Preço do milho cai na B3 e fecha mês de desvalorizações

Ontem, a quarta-feira (30) chegou ao final com os preços do milho subindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Rio do Sul/SC, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Brasília/DF, Dourados/MS, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP e Campinas/SP.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, “a apreensão quanto a produção do milho segunda safra no Brasil faz os produtores aguardarem por melhores ofertas e o preço pago pela saca segue estável no mercado físico, na casa dos R$ 86,00, em Campinas/SP”.

B3

Os preços futuros do milho recuaram na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 1,63% e 5,10% ao final do dia.

O vencimento julho/21 foi cotado à R$ 89,40 com queda de 4,14%, o setembro/21 valeu R$ 91,32 com baixa de 1,63%, o novembro/21 foi negociado por R$ 92,40 com perda de 3,70% e o janeiro/22 teve valor de R$ 94,25 com desvalorização de 5,10%.

Na comparação mensal, os futuros do cereal acumularam quedas de 6,80% para o julho/21, de 6,31% para o setembro/21, de 5,81% para o novembro/21 e de 5,75% para o janeiro/22, nas movimentações entre o fechamento do dia 31 de maio e o dia 30 de junho.

O reporte diário da Radar Investimentos aponta que, a semana tem sido de “volatilidade extrema nos futuros da B3. A chegada de uma frente com as geadas no sul do Brasil, trouxe alerta para os participantes”.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 passa por um reajuste de posições após as grandes altas de ontem. “Ele não tem folego para subir mais porque o milho de exportação poderia pagar, no máximo, R$ 80,00 nos portos e isso é um balizador importante”.

Brandalizze aponta também que o preço que o milho importado chegaria ao Brasil neste momento é outro limitante de altas, caso ao contrário “seria mais vantajoso importar milho do que comprar aqui dentro”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força ao longo do dia e fechou a quarta-feira no limite de altas para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 25,50 e 40,00 pontos ao final do dia.

O vencimento julho/21 foi cotado à US$ 7,20 com ganho de 25,50 pontos, o setembro/21 valeu US$ 5,99 com valorização de 40,00 pontos, o dezembro/21 foi negociado por US$ 5,88 com alta de 40,00 pontos e o março/22 teve valor de US$ 5,95 com elevação de 40,00 pontos.

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 3,75% para o julho/21, de 7,16% para o setembro/21, de 7,30% para o dezembro/21 e de 7,21% para o março/22.

Na comparação mensal, os futuros do cereal acumularam ganhos de 9,76% para o julho/21, de 4,54% para o setembro/21, de 7,89% para o dezembro/21 e de 7,79% para o março/22, nas movimentações entre o fechamento do dia 28 de maio e o dia 30 de junho.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho subiu em seu limite diário de altas, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) surpreendeu os comerciantes com estimativas de plantio e dados de estoque abaixo do esperado.

A agência indicou plantio de 37,52 milhões de hectares de milho, contra a média esperada pelo mercado de 37,97 milhões e frente ao número de março de 36,88 milhões de hectares. O incremento em relação à temporada 2020/21 é de apenas 2%.

Já para os estoques trimestrais americanos do cereal, o USDA estiou 104,4 milhões de toneladas, contra 105,26 milhões da média esperada pelos analistas e frente as 127,08 milhões de junho do ano passado.

As estimativas dos EUA alimentaram as preocupações com o fornecimento global, uma vez que os estoques são escassos e as áreas em crescimento na América do Norte e do Sul estão lutando com clima desfavorável.

“Precisávamos de acres mais altos para nos dar uma proteção e deu errado”, disse Don Roose, presidente da corretora US Commodities, sediada em Iowa.

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