Preço do milho recua no Brasil com proximidade de volumes da safra verão

Ontem, a quinta-feira (04) chegou ao fim com os preços do milho praticamente inalterados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas valorizações em nenhuma das praças.

Já as desvalorizações apareceram somente em Ponta Grossa/PR (1,28% e preço de R$ 77,00) e Amambaí/MS (1,37% e preço de R$ 72,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a disponibilidade do milho tributado de fora de São Paulo aos pouco tem aumento nas praças paulistas e pressionado a baliza dos negócios. As condições climáticas também colaboram para o avanço da colheita em boa parte das regiões produtoras”.

B3

Os preços futuros do milho ficaram operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira. As principais cotações registraram movimentações entre 1,74% negativo e 0,27% positivo ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 85,21 com desvalorização de 1,74%, o maio/21 valeu R$ 1,18 com baixa de 1,18%, o julho/21 foi negociado por R$ 78,21 com ganho de 0,27% e o setembro/21 teve valor de R$ 75,50 com queda de 0,85%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a proximidade da chegada de novos volumes advindos da colheita da safra verão interfere no mercado brasileiro.

“Na próxima semana nós vamos ter a colheita andando em ritmo normal e muito milho chegando, mesmo que tenham havia perdas. A B3, mesmo com o dólar em alta, cai porque o setor de rações saiu das compras e agora espera a safra para comprar o milho mais barato”, comenta o analista.

Brandalizze acredita que o mercado do milho deve recuar ainda mais durante as próximas duas semanas para se equilibrar com os valores de exportação. “Vai recuar um pouco, mas não é muito, e vai continuar sendo positivo para o produtor”, diz.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro perderam força ao longo do dia e encerraram as atividades caindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 2,00 pontos negativos e 0,75 pontos positivos ao final da quinta-feira.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,50 com desvalorização de 2,00 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,47 com perda de 1,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,36 com baixa de 0,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,77 com elevação de 0,75 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,36% para o março/21, de 0,36% para o maio/21 e de 0,19% para o julho/21, além de estabilidade para o setembro/21.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho nos Estados Unidos caíram na quinta-feira depois de atingir a maior alta em 7 anos e meio, com o apoio da confirmação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) da forte demanda chinesa.

As vendas de exportação de milho dos EUA atingiram 7,520 milhões de toneladas na semana encerrada em 28 de janeiro, de acordo com o USDA, a maior semana de vendas já registrada. Eles foram liderados por 5,860 milhões de toneladas vendidas para a China, embora o mercado já tivesse absorvido boa parte dessas vendas quando foram anunciadas em avisos diários de exportação.

“Tivemos uma boa exibição em todas as áreas do setor agrícola nas vendas semanais”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.

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