O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulga os dados do primeiro semestre de 2021, com produção estimada de 39 milhões de toneladas e crescimento de 5,2% em relação ao mesmo período de 2020. A indústria brasileira de alimentação animal manteve o desempenho, apesar dos desafios impostos pelo efeito dos fatores climáticos extremos (estiagem e geadas), pela alta do Dólar no ambiente doméstico e o alto preço do milho e da soja. Houve uma tentativa de alívio nos preços com a Resolução Normativa da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança/CTNBio, que autorizou a importação de milho geneticamente modificado dos Estados Unidos, desde que seja mais barato daquele colhido internamente. A iniciativa ainda não surtiu efeito na prática, e o setor continua demandando desoneração dos impostos ainda incidentes no desembaraço aduaneiro e no transporte/comercialização do cereal.
Análise por segmento
GALINHAS DE POSTURA
Durante o primeiro semestre, a produção de rações para poedeiras somou pouco mais de 3,5 milhões de toneladas e ajustada ao plantel de poedeiras em produção que permaneceu praticamente estável no período apurado. Desde maio, contudo, vem ocorrendo moderação natural no alojamento por conta da persistência do alto custo dos grãos e dos baixos preços pagos ao produtor de ovos.