Soja cai forte nesta 2ª em Chicago com nova despencada do óleo e clima no Corn Belt

O mercado da soja tem baixas agressivas nesta manhã de segunda-feira (14) na Bolsa de Chicago, dando início à mais uma semana com foco nas questões climáticas no Meio-Oeste americano. “O mercado de grãos caia forte na abertura durante a noite deste domingo diante das previsões mostrando um tempo mais úmido nos EUA nos próximos 8 a 14 dias. O calor também parece estar menos intenso. No entanto, os próximos dias ainda deverão ser, em sua maioria, mais secos”, disse a especialista internacional Karen Braun.

Assim, por volta de 7h35 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 26,25 e 35 pontos, com o recuo mais intenso sendo observado nos contratos mais distantes. Assim, o julho já operava abaixo dos US$ 15,00 – depois de ter tocado nos US$ 16 na semana passada – e era negociado a US$ 14,82 por bushel. Já o novembro tinha US$ 14,02.

O novo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) chega nesta segunda-feira, após o fechamento do mercado, e poderá mostrar o plantio da soja já concluído. Assim, as atenções seguem sobre as condições das lavouras norte-americanas.

Ainda segundo Braun, os produtores continuam relatando campos em “boa forma”, com boas perspectivas em torno do potencial produtivo, “especialmente se as chuvas chegarem”. Caso as previsões se confirmem, com bons volumes na semana que vem, a polinização do milho pode passar por um bom momento, e a soja também pode ser bastante favorecida.

Os pontos de atenção, no entanto, continuam sendo as Dakotas e Minnesota. Há relatos da necessidade de replantio por diversos produtores, as chuvas seguem limitadas e os traders permanecem atentos.

Além do clima, o mercado da soja em grão continua sendo pressionado também pelas queda dos futuros do óleo, que nesta segunda-feira se aproximam de 4% mais uma vez, dando continuidade à despencada da última sexta (11). Assim, caem também os preços do farelo de soja, mais de 1% na CBOT.

“Na sexta-feira, circularam rumores de fontes ligadas ao presidente Joe Biden de que o mesmo estaria estudando possível redução nos mandatórios de biocombustíveis, o que poderia reduzi a demanda por óleo de soja e também por milho. Essas reduções, caso venham a ser implementadas, poderiam, momentaneamente, reduzir a pressão sobre os estoques americanos, o que vem se traduzindo em forte pressão de venda desde a última sexta”, explica a Agrinvest Commodities.

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