Em uma relação que abrange mais de três dezenas de países, o Brasil aparece como o sétimo maior produtor mundial de ovos, com um volume que corresponde a 3,15% do total produzido mundialmente. Tende a galgar uma posição em 2031, ocupando o sexto lugar. Mas sua participação no total mundial pode recuar 6,5%, pois outros países terão expansão mais significativa. A projeção resulta de trabalho conjunto entre OCDE e FAO.
Na relação originalmente divulgada (com os 15 maiores produtores apresentados no tabela abaixo), a União Europeia surge como segundo maior produtor mundial. Mas, não custa lembrar, trata-se um bloco geo-político-econômico abrangendo 27 países. Assim, a produção entre os integrantes do bloco se encontra bastante pulverizada.
A possível ascensão do Brasil para a sexta posição em 2031 não decorre de mérito próprio, mas, sim, da queda de produção estimada para a Ucrânia, que tende a recuar do sexto para o 13º lugar. Notar, porém, que – pelos dados da OCDE/FAO reproduzidos na tabela – a queda (de 2,14%, na média) ocorreu entre 2012 e 2021, portanto, antes da invasão do país pela Rússia.
Em sentido oposto – isto é, galgando posições – os destaques vão para a Índia e a Indonésia, que tendem a ocupar, respectivamente, a segunda e terceira posições, deixando para trás União Europeia e EUA.
Pelos números atuais, os 15 maiores produtores respondem por pouco mais de 85% da produção mundial de ovos. Mas tendem a ver essa participação reduzida para cerca de 82,5% pois sua produção deve aumentar pouco mais de 12%, enquanto a dos demais produtores sinaliza aumento próximo de 40%.