A próxima semana deverá ser, novamente, de frio e geada no Rio Grande do Sul, que deverá mexer novamente com o mercado gaúcho de milho, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O final do mês marcou um movimento de compradores em busca do milho no Estado e diversos negócios foram feitos a R$ 100,00 a saca, em localidades como Ijuí, Rodeio Bonito, e Lajeado, todos no CIF indústrias. Entre nossos correspondentes, estimam-se pelo menos 5.000 toneladas em volumes fechados. Preços de pedra mantiveram-se em R$ 90,00 em Panambi”, comenta.
Já Santa Catarina teve preços balcão a R$ 99,00 a saca, e mínima de -8,9 graus no planalto sul. “Nos negócios de milho, mais uma vez produtores insistentes a vender seu milho entre R$ 105,00 a R$ 110,00, e compradores, reclusos, não indicam preços, esperando que a necessidade traga produtores a novas vendas. Nos preços pedra, cooperativas no oeste indicam R$ 99,00 a saca”, completa a consultoria.
Produtores rurais do Paraná pedem decreto de estado de emergência, enquanto veem negócios pontuais a R$ 107,00. “Compradores de todas as localidades afirmam ter procurado milho importado, que hoje chegaria à maioria das regiões entre R$ 92,00 a R$ 98,00 a saca, dependendo do frete no mercado interno. Em negócios pontuais, foram vistos lotes nos Campos Gerais fechados a R$ 107,00, no preço CIF indústria, em pelo menos 800 toneladas”, indica.
Sem pressa para vender, produtores seguram lotes no Mato Grosso do Sul mirando nos R$ 95,00/sc. “Não parece, de nenhuma forma, ser vontade do produtor vender seu milho. A única novidade por aqui é o preço do frete, que infelizmente, vem subindo no dia a dia, o que inclusive trava as negociações para outros estados. Indicações em Dourados e Campo Grande a R$ 92,00; R$ 91,50 a saca em Maracaju; R$ 90,00 para Sidrolândia, São Gabriel do Oeste e Chapadão”, conclui.