Os negócios realizados pré-feriado nacional continuaram sendo realizados em ambiente fragilizado, mas os produtores de ovos brancos e vermelhos conseguiram manter as cotações inalteradas.
Com isso, já dentro do período em que as condições vão degringolando devido à queda no poder aquisitivo do consumidor que contribui, geralmente, para um crescimento na disponibilidade de produto e pressão sobre os preços, conseguir sustentar as cotações já é bom negócio para os avicultores.
A primeira quinzena apresentou praticamente o mesmo valor alcançado na primeira quinzena de 2020, a única diferença é que lá, houve evolução significativa da cotação e as matérias-primas ainda não pressionavam os custos, enquanto nesta primeira quinzena de abril o preço médio não cobre o custo de produção.
Por ora, o preço médio na segunda quinzena alcança R$116,00 e indica evolução de 21% sobre o recebido no decorrer da segunda quinzena do ano passado. Entretanto, isso tem pouco significado – como já ressaltado na análise da primeira quinzena – diante de custos superiores aos valores de comercialização.
Além disso, embora ainda se encontre 2,8% acima do praticado na primeira quinzena, esse índice deve cair até o encerramento do mês. Concorre para isso o histórico da última década indicando que o valor da segunda quinzena sempre foi inferior ao da primeira.