O mercado dos grãos começa a semana em campo negativo na Bolsa de Chicago, com os futuros da oleaginosa perdendo entre 8,50 e 10,25 pontos entre os principais contratos. Na manhã desta segunda-feira (15), por volta de 7h10 (horário de Brasília), as cotações tinham US$ 14,03 no maio e setembro, US$ 13,94 por bushel.
As atenções continuam em cima das condições de clima na América do Sul – apesar de já conhecidas pelos traders -, mas também nas condições da China com os novos surtos de Peste Suína Africana que vêm sendo registrados.
As notícias que chegam da nação asiática pressionam os preços também do óleo e, principalmente do farelo de soja, o que ajuda a pressionar o grão ainda mais.
MERCADO BRASILEIRO
No Brasil, a semana deve ser de poucos novos negócios, mas bastante atenção ao andamento do dólar e sua influência sobre as cotações na formação dos preços.
“Com avanço na colheita nos demais estados, além de Mato Grosso, os produtores entregando contratos, portos embarcando a todo vapor há pouco espaço para grandes alterações nos indicativos. O câmbio dá sinais que irá operar mais calmo e, desta forma, em patamares mais próximos dos R$ 5,50, ou seja, abaixo e distante dos R$ 5,80 que chegou a operar nesta última semana”, explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.
Assim, há pouco espaço para grandes mudanças nos indicativos no mercado interno, que têm dado sinais de que podem seguir próximos dos R$ 170,00 por saca nos portos, com momentos levemente de preços levemente acima ou abaixo, complementa Brandalizze.