Com isso, e embora os preços tenham conseguido sustentação na maior parte da semana, os fechamentos se deram em baixa no último dia de negócios. Mesmo assim, o preço médio semanal ainda mostrou evolução de quase 5,5% sobre a semana imediatamente anterior.
No acumulado do mês, mesmo com os reajustes conquistados nos primeiros três dias de negócios, o valor médio de R$109,67 aponta índice 3,5% inferior a agosto último. De toda forma, indica evolução expressiva de 66,7% em relação a setembro do ano passado, enquanto as matérias-primas, milho e farelo de soja, mostram evolução de 51,3% e 16,3%, respectivamente.
E isso pode transmitir a impressão de que o setor trabalha com margens positivas. Todavia, comparação de preços com o mesmo período de dois anos atrás indica que enquanto o ovo alcançou evolução próxima de 57,5%, o milho e farelo de soja evoluíram 141,8% e 98,2%, respectivamente.
A semana atual (37ª semana, 12 a 18 de setembro) adentra o período da segunda quinzena em que o mercado começa a apresentar esmorecimento pela perda de poder aquisitivo da população. E isso pode significar pressão sobre os preços à medida que as disponibilidades se confirmarem acima das necessidades do mercado.