A terça-feira (25) começa com os preços futuros do milho se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,36% e 0,79% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 92,17 com queda de 0,36%, o setembro/21 valia R$ 91,27 com perda de 0,79%, o novembro/21 era negociado por R$ 93,10 com estabilidade e o janeiro/22 tinha valor de R$ 94,10 com estabilidade.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a queda de hoje na B3 é função da massa de chuvas que chegou e beneficiou muitas lavouras, até mesmo as plantadas em março.
“Aparentemente essas chuvas trouxeram um corte na linha de perdas. O que vinha perdendo, agora parou e já não aumenta essas perdas. Tem lavouras que perderam mesmo e não tem como voltar, mas, aparentemente param as perdas”, diz Brandalizze.
O analista destaca que, neste momento, as cotações na B3 estão até R$ 12,00 abaixo do que eram nos melhores momentos e a tendência é de cair um pouco mais ainda. “O mercado de porto hoje paga somente R$ 82,00 para setembro e o mercado interno está pagando bem mais. Ainda há espaço para cair 10 ou 15% quando se confirmarem as colheitas que vem pela frente”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) segue caminhando na parte de baixo da tabela para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,75 e 2,75 pontos por volta das 08h58 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,54 com baixa de 2,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,65 com desvalorização de 2,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,38 com perda de 2,00 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,44 com queda de 1,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho caíram modestamente no comércio da madrugada em meio ao clima favorável em partes do meio-oeste dos Estados Unidos.
“A chuva é esperada em áreas das planícies do norte e do sul, dando um impulso necessário às lavouras”, destaca o analista Tony Dreibus.
Cerca de 90% da safra de milho dos EUA estava no solo até o último domingo (23), acima da média dos cinco anos anteriores de 80%, e 64% emergiram do solo, acima da média de 54% para esta época do ano, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).