Em outras palavras, o alimento que já foi o “salvador da Pátria” quando o mundo se deparou com a atual pandemia, encerrou o 11º mês de 2021 de maneira absolutamente medíocre, visto que seus preços no mês ficaram acima, apenas, dos baixos valores registrados em janeiro, tradicionalmente o mais fraco mês de todos os exercícios.
É verdade que nos três últimos dias de negócios do mês o setor produtivo buscou melhores preços. Mas a revitalização obtida foi tênue, pois o valor médio registrado ficou apenas 1% acima do observado em idêntico período de 2020.
Enfim, a média alcançada no mês correspondeu a uma redução mensal de 7,45% e a uma valorização anual de apenas 7,28% em relação a novembro de 2020, quer dizer, um resultado inferior à inflação do período e que, pelo IPCA de outubro passado, nos últimos 12 meses já ultrapassou os dois dígitos.
Graças ao melhor desempenho em períodos anteriores, o valor médio dos 11 primeiros meses de 2021 apresenta índices mais alentadores, pois situa-se quase 30% acima do que foi registrado em idêntico período de 2020. Porém, considerada a forte inflação que voltou a assolar o País no corrente exercício, o ganho deflacionado em relação aos 12 meses do ano passado não chega aos 17,5%.