O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 90,59 com queda de 0,18%, o janeiro/22 valia R$ 92,07 com perda de 0,21%, o março/22 era negociado por R$ 91,99 com baixa de 0,10% e o maio/22 tinha valor de R$ 87,36 com desvalorização de 0,48%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a pressão de baixa da B3 continua em função de haver mais oferta do que demanda, ainda mais após a decisão de retirada das taxas de importação para todos os consumidores.
“Nos últimos dois meses as importações estavam sendo realizadas pelas grandes empresas de ração que são exportadores no sistema drawback, mas os outros compradores não conseguiam trazer pela taxa de 10%”, diz.
De qualquer forma, Brandalizze destaca que neste momento, o milho já está em baixa no Brasil e já nem compensa mais importar o cereal de fora, porque o mercado vai se acomodando com pouco movimento de exportação.
Mercado Externo
O mesmo movimento negativo acontece nos preços internacionais do milho futuro, que abriram a segunda-feira contabilizando perdas na Bolsa de Chicago (CBOT) estendendo os recuos do último pregão por volta das 09h04 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,24 com perda de 2,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,32 com baixa de 2,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,36 com queda de 2,50 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,36 com desvalorização de 2,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho foram ligeiramente mais baixos no comércio da madrugada com a pressão da colheita.
Cerca de 10% da safra de milho dos Estados Unidos tinha sido colhida até o último dia 19 de setembro, ante 4% na semana anterior e um pouco à frente da média de cinco anos anteriores de 9%, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em um relatório na semana passada.
A agência está programada para atualizar seu relatório semanal de progresso da safra hoje após o fechamento do mercado.