Divulgada recentemente, a Pesquisa da Pecuária Municipal 2020, do IBGE, apontou que na última década o plantel brasileiro de galinhas (aqui inclusas as fêmeas reprodutoras) aumentou perto de 20%, passando de pouco mais de 210,7 milhões de cabeças em 2010 para 252,571 milhões de cabeças no ano passado.
Nesse incremento, a menor participação recaiu sobre a Região Sul, cujo plantel de galinhas aumentou apenas 3,5%. E quem, opostamente, registrou a maior expansão (mais que o dobro do aumento nacional) foi a Região Centro-Oeste, onde o número de cabeças alojadas aumentou 41,78%. Um crescimento justificável pela instalação, na Região, de grandes granjas produtoras não só de ovos de consumo, mas também de ovos férteis (daí, inclusive, o menor crescimento da Região Sul).
Entre as outras três Regiões restantes a maior expansão ficou com o Norte: incremento de 37,25%. Sudeste e Nordeste registraram evolução muito próxima – 20,06% e 23,64%, respectivamente.
De toda forma, as significativas variações no número de cabeças não alteraram a posição de cada Região no total nacional: a Região Sudeste permaneceu com a maior participação, detendo 37,21% do plantel total, com aumento de 3,16% em relação a 2010.
O Sul vem na sequência, com, praticamente, um quarto do plantel total (24,78%), mas perdendo 13,63% de participação em relação a 2010.
O Nordeste manteve, com variação mínima (+0,21%), a mesma participação registrada em 2010 – 19,4% – enquanto a Região Norte elevou sua participação em 14,63%, detendo 5,17% do plantel de galinhas.