Depois de percorrer a maior parte da Quaresma de forma absolutamente apática (o que é raro no setor), o ovo obteve fortíssima valorização e o melhor preço nominal da história na Semana Santa. Mas encerrou abril com valor nominal inferior ao registrado entre o final de fevereiro e início de março, ou seja, no período pré-Quaresma.
Nos primeiros 38 dias da Quaresma (isto é, entre 2 de março e 8 de abril) o ovo não registrou aquelas altas típicas tradicionalmente registradas nesse período religioso: seus preços permaneceram praticamente estáveis durante todo o período, com variação de não mais que 1%acima e abaixo da média.
O “salto”, desta vez, só ocorreu em 9 de abril e nos quatro dias seguintes de negócios (Semana Santa, terceira de abril). Foi quando o ovo atingiu, nominalmente, a melhor cotação de todos os tempos, superando os recordes alcançados sucessivamente nos dois meses anteriores. Ccom isso, obteve novo recorde.
Mas foi só, pois, passadas as comemorações pascais, os preços voltaram a refluir. E se, nos primeiros 10 dias de negócios do mês experimentaram valorização próxima de 8%, em idêntico espaço de tempo no final de abril enfrentaram desvalorização de 12%, encerrando o período com, praticamente, o mesmo valor alcançado no início de fevereiro, o que significa dizer menor preço em quase três meses.
Mesmo assim, o quarto mês de 2022 foi encerrado com a melhor média de todos os tempos, ou seja, com incrementos de 2,74% sobre o mês anterior e de 25,25% sobre abril de 2021. Na média do quadrimestre a variação, positiva, foi de 17%.