A redução foi mínima, inferior a 1%. Mesmo assim a produção brasileira de ovos do primeiro semestre de 2022 ficou aquém do alcançado em idêntico período de 2022, retrocedendo 0,78%.
A queda maior, no caso, recaiu sobre os ovos de consumo. Em quatro dos seis primeiros meses do ano o volume produzido ficou aquém do registrado um ano antes e, com isso, o total semestral recuou 0,82%.
A produção de ovos destinados à incubação só não foi inferior à de um ano atrás no trimestre março/abril/maio. Mesmo assim, a variação positiva registrada foi mínima, insuficiente para impedir que o total semestral apresentasse recuo anual de 0,60%.
Porém, considerada a produção dos 12 meses encerrados em junho de 2022 há mudanças no quadro observado, a redução maior recaindo sobre o produto destinado à incubação. Ou seja: a produção dos ovos de consumo permaneceu estável, com redução de, somente, 0,02%, enquanto o volume de ovos para incubação declinou 1,66%.
Isto decorre do fato de – por oito meses seguidos, entre julho de 2021 e fevereiro de 2022 – a produção de ovos férteis ter ficado negativa em relação a idêntico período anterior. Considerado o número de dias do mês (melhor indicador da evolução da produção de ovos), o volume registrado em junho passado retrocedeu ao menor nível dos 24 meses analisados.
A observar que o levantamento do IBGE relativo à produção de ovos abrange apenas granjas com 10 mil ou mais poedeiras. Portanto, seus números não contemplam toda a produção nacional.