O levantamento do IBGE relativo à produção brasileira de ovos indicou que no segundo trimestre de 2022 operavam no setor 1.862 estabelecimentos, sendo que em 980 deles – 52,6% do total – o produto destinou-se ao consumo, enquanto os restantes 882 estabelecimentos – 47,4% do total – estavam dedicados à produção de ovos direcionados à incubação.
Naturalmente, os percentuais se alteram radicalmente em relação ao volume produzido por um e outro tipo de estabelecimento. Assim, a produção de ovos de consumo – 815,2 milhões de dúzias – correspondeu a quase 82% do total, os pouco mais de 18% restantes – 183,6 milhões de dúzias – sendo representados por ovos incubáveis.
Interessante observar que o total de estabelecimentos produtores de ovos apontados pelo IBGE para o período correspondeu ao menor número dos últimos dois anos e meio. Atingiram recorde histórico no 4º trimestre de 2019, quando totalizaram 1.947 estabelecimentos e, de lá para cá (isto é, com a pandemia), sofreram redução quase contínua. O número mais recente representa redução de 4,4% em relação ao recorde de 2019.