Na semana que passou, quarta de setembro e 38ª de 2022, o frango abatido manteve o comportamento típico de toda segunda quinzena: menos demandado (que na primeira quinzena) e, em decorrência, enfrentando baixa praticamente contínua de preço.
Comparativamente à semana anterior os preços do período declinaram 2,65%, resultado que praticamente neutralizou o ganho de 2,75% da terceira semana, fazendo com que a média dos últimos sete dias retornasse aos mesmos valores da segunda semana de setembro.
Por ora (média de quatro semanas), o frango abatido ainda alcança valor quase 1% superior ao de um mês atrás, mas se encontra negativo em mais de 4,5% em relação a setembro de 2021. E ainda que, nesta derradeira semana de setembro, mantenha os preços de fechamento da semana passada (o que é pouco provável, pois o mercado tende a permanecer fraco) encerra o nono mês do ano com quase a mesma cotação de agosto, mas com uma perda de cerca de 5% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Sob tal panorama, o frango vivo comercializado no interior paulista – que já vinha sofrendo os percalços da fraca comercialização do frango abatido, mas do qual se esperava mais longa permanência da cotação vinda e mantida desde agosto – não resistiu ao agravamento do mercado e perdeu, na semana, 10 centavos da cotação vigente por quase quatro semanas, sendo comercializado por R$5,70/kg desde a última quinta-feira, 22.
Com tal desempenho, alcança no momento valor médio entre 3,5% e 4% inferior aos registrados há um mês e há um ano. Mas tende a ver esses índices ainda mais agravados até o final do mês, porque são mínimas as chances de revitalização do mercado nestes cinco últimos dias de setembro.