O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para outubro foi de 0,16%. O Termômetro CMA previa inflação de 0,10%. Em setembro, o índice ficou em -0,37%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,80% e, em 12 meses, de 6,85%, abaixo dos 7,96% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa foi de 1,20%.
O indicador relacionado à inflação brasileira foi divulgada na manhã de terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Assim como no mês anterior, somente três dos nove grupos do IPCA-15 tiveram queda de preços. Em outubro, essas retrações foram em transportes (-0,64%), comunicação (-0,42%) e artigos de residência (-0,35%). No lado das altas, as maiores variações vieram de vestuário (1,43%) e saúde & cuidados pessoais (0,80%).
Após a deflação no mês anterior (-0,37%), o IPCA-15 teve alta de 0,16% em outubro. O resultado foi influenciado mais uma vez pela queda no grupo dos transportes (-0,64%), que contribuiu com -0,13 ponto percentual (p.p.) no índice do mês. Além disso, houve recuo nos preços de comunicação (-0,42%) e artigos de residência (-0,35%).
No lado das altas, as maiores variações vieram de vestuário (1,43%), que desacelerou em relação a setembro (1,66%), e saúde & cuidados pessoais (0,80%), que teve o maior impacto positivo (0,10 p.p.) no índice do mês. Após registrar queda de 0,47% em setembro, alimentação & bebidas subiu 0,21% em outubro. Os demais grupos ficaram entre o 0,19% de educação e o 0,57% de despesas pessoais.
Preço dos combustíveis
Assim como em setembro, a queda do grupo transportes (-0,64%) deve-se ao recuo no preço dos combustíveis (-6,14%). Etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%) tiveram seus preços reduzidos no período de referência do índice. A gasolina contribuiu com o impacto negativo mais intenso (-0,29 p.p.) entre os 367 subitens pesquisados. Houve queda também em ônibus urbano (-0,60%), com a redução dos preços das passagens aos domingos em Salvador (-6,38%), a partir de 11 de setembro.
Inflação: grupo alimentação & bebidas
Após a queda de 0,47% em setembro, o grupo alimentação & bebidas registrou inflação de 0,21% em outubro. O resultado foi puxado pela alimentação no domicílio (0,14%), cujo resultado havia sido de -0,86% no mês anterior. Contribuíram para isso as altas das frutas (4,61%), da batata-inglesa (20,11%), do tomate (6,25%) e da cebola (5,86%). Por outro lado, os preços do leite longa vida (-9,91%), do óleo de soja (-3,71%) e das carnes (-0,56%) continuaram em queda.