Após confirmação de casos de influenza aviária na Colômbia e no México, as entidades do agro e os órgãos do Governo reforçam a importância das medidas de biosseguridade. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) orienta os produtores para que fiquem atentos às informações divulgadas pela Cidasc e pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural do Governo do Estado sobre o Programa de Sanidade Avícola. O alerta é para os cuidados com as doenças de impacto para o setor avícola e para a saúde pública.
De acordo com as informações divulgadas é fundamental comunicar imediatamente o escritório local da Cidasc quando ocorrer mortalidade acima do normal em período inferior a 72 horas ou em caso de aparecimento de problemas respiratórios, digestivos ou nervosos nas aves.
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressalta que as medidas de biosseguridade na avicultura são imprescindíveis para evitar a entrada e disseminação de doenças nas granjas. “Além de garantir o bem-estar dos animais e das pessoas que atuam no processo produtivo, os cuidados são importantes para garantir a segurança dos alimentos que chegam às mesas do consumidor final. Nosso Estado e o Brasil são livres da Doença de Newcastle nos plantéis comerciais avícolas, além da ausência de casos de Influenza Aviária. Isso é um orgulho para nós e, portanto, precisamos fazer o possível para manter a excelência na produção de aves. Os casos registrados na Colômbia e no México servem como um alerta para reforçarmos ainda mais a atenção com a sanidade avícola”.
Importante destacar que Santa Catarina desenvolve ações do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e Prevenção e Controle da Doença de Newcastle. “Reforçamos aos produtores para que colaborem para mantermos esse admirável status sanitário. Para isso, é fundamental que os produtores estejam em dia com seu cadastro e denunciem o trânsito ilegal de animais”, ressalta o presidente Pedrozo.