Em boletim datado do último sábado, 3 de dezembro, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmam que a Influenza Aviária já foi detectada em quatro países sul-americanos – Equador, Venezuela, Peru e Colômbia – indicando ainda que somam pelo menos 25 o número de casos registrados.
A predominância, neste caso, é da vizinha Colômbia, onde foram registrados 22 casos em cerca de mês e meio (19 de outubro a 30 de novembro) em diferentes áreas rurais do país, todos afetando pequenas criações domésticas e/ou de subsistência. Nos outros três países só há registro de um caso em cada país, todos envolvendo pelicanos.
No comunicado conjunto, OPAS/OMS recomendam que os Estados Membros fortaleçam a coordenação entre os segmentos envolvidos no alerta e na resposta a eventos zoonóticos e implementem as medidas necessárias para conter patógenos emergentes que possam colocar em risco a saúde pública.
OPAS e OMS também alertam que, de acordo com o padrão sazonal dos atuais surtos, o número de casos deve aumentar nos próximos meses, daí outra recomendação – esta vinda da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH, na sigla em inglês) – de que os países mantenham e fortaleçam seus serviços de vigilância e as medidas de biossegurança nas granjas.
Ressaltando que “a qualidade da vigilância é fator chave para a detecção precoce e resposta oportuna a ameaças à saúde animal com impacto na saúde pública”, o comunicado observa que nos casos detectados neste ano (e que envolvem, além dos quatro países sul-americanos, também Canadá, México e EUA) em apenas uma ocorrência (nos EUA) houve caso humano de Influenza Aviária.
Clique aqui https://www.paho.org/en/documents/epidemiological-update-outbreaks-avian-influenza-and-public-health-implications-3 para acessar a íntegra, em inglês, do boletim de Atualização Epidemiológica no qual OPAS e OMS tratam do surtos de Influenza Aviária nas Américas e de suas implicações para a saúde pública.