De acordo com o IBGE, em janeiro o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, o parâmetro oficial da inflação no País) aumentou 0,53%, acumulando em 12 meses variação de 5,77%.
De acordo com o órgão, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Vestuário (-0,27%) teve variação negativa em janeiro. O maior impacto no índice do mês veio de Alimentação e bebidas (0,59%), que contribuiu com 0,13 ponto percentual (p.p.). Na sequência, veio o grupo Transportes, com impacto de 0,11 p.p. e alta de 0,55%.
Já a maior variação veio de Comunicação (2,09%), que acelerou em relação ao resultado de dezembro (0,50%). O resultado de Saúde e cuidados pessoais, por sua vez, ficou em 0,16%, abaixo do registrado no mês anterior (1,60%). As demais áreas ficaram entre o 0,33% de Habitação e o 0,76% de Despesas pessoais.
Porém, não foram todos os alimentos que registraram aumento no decorrer do mês. Assim, entre os que apresentaram queda o IBGE cita, especificamente, as carnes (perto de meio por cento a menos) e o frango em pedaços (redução de 1,63%.
Tem mais, no entanto. Porque, além do frango em pedaços, também o frango inteiro e os ovos (em várias regiões do País) apresentaram retração de preço em relação ao mês anterior.
O frango em pedaços, efetivamente, apresentou redução em todas as 10 Regiões Metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Já o frango inteiro teve queda de preço em 80% dessas praças, ou seja, as únicas exceções foram Curitiba e Porto Alegre. Mesmo assim, na média nacional, ficou caracterizado um recuo – de 1,29%.
O ovo, por seu turno, registrou aumento, na média nacional, de 0,24%. Porque, em essência, em 50% das Regiões Metropolitanas pesquisadas o produto apresentou aumento mensal. Mas, no máximo, em índices inferiores a 3%, ou seja, muito abaixo da batata inglesa, que aumentou quase 15%