A partir dos dados divulgados ontem pelo IBGE, constata-se que em 2022 a produção brasileira de ovos voltou a registrar novo recorde. Mas aumentou não mais que 1% em relação ao ano anterior, atingindo a marca dos 4,060 bilhões de dúzias – o correspondente a 135,3 milhões de caixas de 30 dúzias ou, ainda, a 48,7 bilhões de unidades.
Desse total, 80,72% estiveram representados por ovos de consumo, ficando os 19,28% restantes com os ovos para incubação, a maior parte deles destinada à produção de pintos de corte.
Embora os dois segmentos tenham apresentado alta, a expansão maior coube aos ovos incubáveis, cuja produção no ano aumentou 3,26%. Ou seja: a produção de ovos para consumo registrou aumento inferior a 1%, permanecendo praticamente estável em relação a 2021.
No primeiro quadrimestre do ano houve retração na produção de ovos de consumo, daí redundando no semestre um volume 0,31% menor que o de idêntico período de 2021. No segundo semestre a expansão foi contínua, o período sendo encerrado com um aumento de 1,71%, índice suficiente para neutralizar a queda da primeira metade do ano e gerar aumento anual de 0,71%.
No caso dos ovos para incubação, houve aumento de produção (sobre o mesmo mês do ano anterior) em todos os meses do ano. Com isso, o acumulado no primeiro semestre registrou aumento anual de 2,07%, com índice de expansão dobrada (+4,44%) no segundo semestre.