A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão da OMS, divulgou nesta quarta-feira (17) boletim no qual analisa os surtos de Influenza Aviária do tipo H5N1 já registrados nas Américas. Comentário da OPAS:
Até́ a semana epidemiológica (SE) 19 de 2023 (ou seja, até o último 13 de maio), as autoridades de agricultura da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Estados Unidos da América, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela detectaram surtos de IAAP A(H5N1) em aves domésticas, aves de granja e/ou selvagens e em mamíferos. Entre os mamíferos identificados, as raposas vermelhas e os gambás foram os mais frequentemente afetados na América do Norte, e os lobos marinhos na América do Sul.
A detecção de surtos de IAAP em 14 países da América Latina e do Caribe é uma situação nunca registrada. Os surtos identificados localizam-se, principalmente, nas áreas da rota migratória do Pacífico. Até́ o momento e desde a introdução da influenza aviária A(H5N1) nas Américas em 2014, foram registradas três infecções humanas causadas pela influenza aviária A(H5N1): a primeira nos Estados Unidos da América, notificada em 29 de abril de 2022, a segunda no Equador, a qual foi notificada em 9 de janeiro de 2023, e a terceira no Chile, notificada em 29 de março de 2003.
O relatório segue analisando a doença em um contexto mundial e apresentando recomendações aos estados-membros da OPAS. Em mapas, mostra onde a doença está presente no continente americano, apontando, inclusive, os casos já detectados no Brasil
Clique aqui para acessar a íntegra do boletim da OPAS
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