Segundo o IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que, há um ano, acumulava variação semestral próxima de 5,5% – fechou o primeiro semestre de 2023 acumulando variação de 2,87%. Contaram, nessa redução, com a contribuição dos produtos avícolas.
Conforme o próprio IBGE, o frango inteiro acumulou no semestre variação negativa de 5,78% em relação ao mesmo período do ano passado. Em apenas uma das 10 regiões metropolitanas (RMs) acompanhadas (Curitiba) houve aumento de preço – ainda assim, muito aquém (0,63%) do Índice Geral que, naquela RM, aumentou perto de 3%.
Os preços do frango em pedaços retrocederam em todas as RMs, ficando, na média nacional, quase 7% abaixo do que foi registrado entre janeiro e junho de 2022. A maior baixa ocorreu no Rio de janeiro, com redução próxima de 10%.
O ovo, todos sabem e entendem, tem sido (mundialmente) a exceção no mercado de proteínas animais. Por aqui, completou o primeiro semestre acumulando aumento de 16,60% sobre idêntico período anterior, com pico de mais de 27% em Belo Horizonte.
Isoladamente, contribuiu para o aumento da inflação, mas não foi isso que ocorreu ao se considerar o item “Aves e Ovos”. Ou seja: como o peso do ovo no cálculo da inflação é menor que o da carne de frango, o item apresentou redução de, praticamente, 2%. A única exceção, novamente, ocorreu em Curitiba. Mas em um nível (0,03% de aumento) que, na realidade, corresponde à estabilidade.