O Ministério da Saúde Pública da Tailândia está reforçando medidas para evitar a disseminação da gripe aviária . Hospitais perto da fronteira com o Camboja estão em alerta máximo após o relatório do Camboja sobre seu sétimo caso de H5N1 em 2024.

O Ministério da Saúde Pública , liderado por Opas Karnkawinpong, recebeu um relatório epidemiológico do Sa Kaeo Provincial Health Office. O caso mais recente envolve uma menina de cinco anos da província de Takeo, sudeste do Camboja, que foi confirmada com o vírus H5N1.

Este é o sétimo caso de gripe aviária no Camboja este ano. A menina mora com seu irmão de três anos, que foi o sexto caso e também testou positivo antes. Ambas as crianças tinham histórico de contato com galinhas doentes e mortas que sua família havia preparado para alimentação, levando à infecção respiratória pelo vírus.

Observações iniciais indicam que os grupos de alto risco para influenza aviária no Camboja são principalmente crianças, com seis casos envolvendo crianças e apenas um adulto. Todos os pacientes tinham histórico de contato com aves doentes ou mortas.

Opas declarou que todos os escritórios provinciais de saúde ao longo da fronteira com o Camboja, particularmente em Sa Kaeo , que faz fronteira com a província de Takeo, colaboraram com os postos de controle de doenças na fronteira entre a Tailândia e o Camboja para intensificar a vigilância da gripe aviária.

Hospitais em todas as províncias foram instruídos a monitorar de perto pacientes com sintomas de pneumonia, especialmente aqueles com histórico de contato com aves ou casos de pneumonia inexplicáveis ​​envolvendo vários membros da família.

Para garantir tratamento oportuno, os hospitais estão rastreando e isolando casos suspeitos de gripe aviária. Além disso, a colaboração com os escritórios provinciais de produção animal está em andamento para monitorar aves doentes ou mortas, independentemente da causa, para evitar que o vírus se espalhe para outros animais ou humanos.

O público é instado a evitar contato com aves doentes ou mortas . Em áreas com surtos, é crucial usar máscaras e luvas ao manusear aves. Mais importante, não cozinhar ou alimentar animais com aves mortas.

Lavar as mãos com frequência com água e sabão após manusear aves é essencial. Qualquer pessoa, especialmente aquelas que trabalham com aves, como patos e galinhas, ou no transporte, abate ou vendas de aves, devem procurar atendimento médico se apresentarem sintomas de febre ou tosse e relatar qualquer contato com aves doentes ou mortas, relatou o KhaoSod.