Os preços da soja voltaram a subir forte na Bolsa de Chicago no pregão de ontem, quinta-feira (23), depois de terem iniciado o dia com leves baixas entre os contratos mais negociados. Perto de 15h (horário de Brasília), as altas variavam de 15,50 a 16,25 pontos, levando o março a US$ 10,72 e o maio a US$ 10,84 por bushel.
O mercado da oleaginosa, mais uma vez, acompanhou o movimento de seus vizinhos, com boas altas se observando no milho e no trigo, além do farelo e do óleo de soja também trabalhando do lado positivo da tabela.
O clima na América do Sul, com preocupações crescentes sobre o Brasil e a Argentina, tem sido o driver central dos preços da soja em Chicago, uma vez que o mercado segue especulando o tamanho real da safra 2024/25. Perdas serão inevitáveis, refletindo impactos tanto do excesso, como da falta de chuvas.
Há problemas em regiões fundamentais de produção que já promovem, inclusive, um atraso de chegada da nova oferta brasileiro ao mercado, além de dar espaço ao mercado para questionamentos também sobre as ofertas de farelo e óleo, uma vez que os campos argentinos também vêm seu teto produtivo ser reduzido a cada dia de tempo desfavorável.