O aumento foi pautado principalmente pela elevação nos custos com fertilizantes e corretivos, que subiram 0,53%, alcançando R$ 1.396,59/ha, e pelos defensivos agrícolas, que registraram alta expressiva de 2,75%, totalizando R$ 702,64/ha. As sementes também contribuíram para o resultado, com avanço de 1,05%, sendo cotadas em R$ 680,42/ha.
Na contramão da tendência geral, os custos com mão de obra recuaram 0,14%, para R$ 192,09/ha, e as operações mecanizadas caíram 0,19%, chegando a R$ 176,13/ha. Os serviços terceirizados avançaram 0,30%, para R$ 15,98/ha.
Como resultado das variações, o Custo Operacional Efetivo (COE), que representa os desembolsos do produtor ao longo do ciclo produtivo, foi estimado em R$ 4.640,95/ha, alta de 0,76% em relação a fevereiro. Já o Custo Operacional Total (COT), que soma os custos diretos e o valor das depreciações, avançou 0,68%, totalizando R$ 5.228,64/ha.
O custo total de produção do milho em Mato Grosso ficou em R$ 6.515,04/ha, representando um aumento de 0,79% quando comparado com fevereiro/25.