São Paulo – Foi confirmado no final da tarde desta sexta-feira, dia 13 de junho, pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP), o primeiro caso positivo, em 2025, de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no Estado de São Paulo. O foco ocorreu em uma ave silvestre, uma Marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor) que foi localizada na região central de Diadema, município da grande São Paulo.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento atuou rapidamente no isolamento da ave, sendo esta examinada com colheita de amostras. A ave foi encontrada sem reação à presença humana e apresentava sinais clínicos como dificuldade de voar, letargia e com alterações respiratórias e neurológicas.
Diante do caso, a Defesa Agropecuária frisa que em se tratando de foco de IAAP em ave silvestre, não ocorre embargos nas exportações de carnes e ovos, não sendo alterado o status sanitário de São Paulo e do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A Defesa Agropecuária informa ainda que não existem estabelecimentos avícolas comerciais no raio de 10 quilômetros da ocorrência do foco e que serão realizadas ações de vigilância epidemiológica na área procurando identificar a possível ocorrência de mortalidade em aves e ou existência de sintomatologia compatível à Influenza Aviária a partir de ações de educação sanitária visando a também a instrução em relação a doença aos moradores locais.
Por meio do Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA), a Defesa Agropecuária mantém contato permanente com as equipes técnicas da Secretaria de Saúde, Secretaria do Meio Ambiente e Administrações de Parques e Zoológicos do Estado, além de Organizações Não Governamentais a fim de manter-se atualizada e disponível aos esforços conjuntos nas ações de enfrentamento à IAAP.
Orientações
A Defesa Agropecuária reforça que o consumo de aves e ovos não transmite a doença e pede para que a população siga as orientações do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sinais clínicos.
A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas, portanto aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) e a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas.
Para notificações de suspeitas, acesse os seguintes canais:
Nossos endereços: https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/enderecos/
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