Assinatura de termo durante a COP30 reforça cooperação técnica entre as duas instituições em temas como transformação digital, agricultura familiar e adaptação às mudanças climáticas.
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) renovaram na segunda-feira (10), durante a COP30, o termo de cooperação que consolida a parceria histórica entre as duas instituições em prol da inovação, da sustentabilidade e da inclusão no campo.
A nova etapa do convênio amplia o alcance das ações conjuntas em áreas como pesquisa e desenvolvimento, agricultura digital, formação de capacidades e gestão do conhecimento para políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável nas Américas.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou, em tom de reconhecimento, a trajetória de colaboração entre as instituições e o papel de liderança do IICA, por meio do diretor geral, Manuel Otero, como parceiro estratégico:
“Agradeço literalmente ao IICA por tudo — pela parceria, pelo apoio e pela presença constante. Um verdadeiro líder é aquele que forma novos líderes, e isso é o que vemos no IICA sob sua direção. Temos muito orgulho dessa parceria e desejamos muito sucesso nesta nova fase”, afirmou.
Manuel Otero, por sua vez, ressaltou o caráter duradouro e transformador da cooperação com a Embrapa:
“Este projeto de ativos digitais e de inovação agrícola é resultado de anos de trabalho conjunto. Acreditamos que o conhecimento técnico e o compromisso humano que unem nossas instituições contribuem para a construção de um planeta mais puro e sustentável. É um orgulho renovar essa aliança em um momento em que o mundo busca soluções reais para os desafios climáticos”, declarou.
A assinatura do termo ocorreu na AgriZone, espaço temático do IICA na COP30, desenvolvido em parceria com a Embrapa, que reúne experiências e tecnologias sustentáveis das Américas. O local tem sido palco de encontros, painéis e demonstrações que evidenciam o papel estratégico da ciência e da cooperação internacional na transição para sistemas agroalimentares resilientes e de baixo carbono.













































