No estado do Rio Grande do Sul a colheita do milho chega a 54%, com perda de 53% da produtividade, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Entre os correspondentes, muitos compradores apontam estarem estocados em relação aos seus volumes e outros fazem compras semanais, onde se busca garantir volumes e um bom fluxo de caixa. Em Erechim, compradores indicam R$ 99,00 contra R$ 102,00 na venda. Próximo a Cruz Alta, vendedores buscam R$ 100,00, sem indicações. Pequenos negócios na região de Passo Fundo relatados a R$ 99,00 mais ICMS”, comenta.
Em Santa Catarina a alta nos custos impacta produção de carnes e foram vistos novos negócios a R$ 102,00 no oeste. “Os negócios ocorreram em ritmo melhor hoje em todo o estado, mas ainda pontuais. No oeste, ao menos 2.000 toneladas foram negociadas a R$ 102,00 com pagamento curto, além de 1.800 toneladas com origem Mato Grosso do Sul a R$ 102,00 mais impostos. Ademais, indicações até R$ 99,00, e vendedores a partir de R$ 103,00 a saca. Indicações no porto de São Francisco a R$ 80,50 para entrega julho; e R$ 81,50 entrega agosto”, completa.
No oeste e sudoeste do estado do Paraná, os negócios rodam a R$ 100,00 a saca. “No Oeste, uma indústria comprou cerca de 1.500 toneladas a R$ 97,00 a saca com pagamento para 30 dias, e no Sudoeste, o mesmo preço foi pago em 800 toneladas, adquiridas por uma granja. Nos Campos Gerais, ofertas de pelo menos 3.000 toneladas foram recusadas a este preço, com intenção de compras a R$ 98,00. Indicações a R$ 96,00 no março de 2022, também nos Campos Gerais”, conclui.