Conforme o IBGE, a produção brasileira de ovos de galinha no 1º semestre de 2025 aumentou 7,64% em comparação ao mesmo período de 2024, aproximando-se dos 2,5 bilhões de dúzias (volume proveniente apenas de estabelecimentos com 10 mil ou mais poedeiras).
Porém, considerada a destinação do produto, constata-se que o maior incremento esteve concentrado nos ovos destinados ao consumo, cujo volume no período aumentou mais de 9%. Ou seja: os ovos destinados à incubação permaneceram em relativa estabilidade, com aumento anual que não chegou a 1%.
Sob esse aspecto, pois, a produção de ovos férteis não sofreu maiores alterações em relação ao mesmo semestre do ano passado, apresentando redução apenas no mês de fevereiro – em parte porque, neste ano, o mês teve um dia a menos. Porém, em relação ao 2º semestre de 2024 ocorreu redução (de 1,33%), algo não observado na produção de ovos de consumo.
A propósito, a produção de ovos de consumo registrou durante todo o período aumentos significativos, chegando a apresentar (janeiro e março) incrementos mensais em que a variação foi superior a dois dígitos. Em maio foi registrado recorde mensal histórico – quase 350 milhões de dúzias.
Porém, a despeito do comportamento absolutamente distinto entre os dois segmentos, a participação de ambos no total produzido não sofreu maiores alterações nos últimos três trimestres. Mesmo assim, a participação dos ovos de incubação caiu mais de 6% em relação ao 1º semestre de 2024, recuando de 18,27% para 17,11% do total neste ano.