O laboratório da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) foi credenciado, pelo Ministério da Agricultura, para o diagnóstico de influenza A e doença de Newcastle, uma das moléstias mais sérias da avicultura de corte e de postura. O credenciamento, conforme nota da Secretaria de Agricultura paranaense, diz respeito à técnica de PCR em tempo real (qPCR).
“É uma grande conquista, já que o Paraná é responsável por 33,6% da exportação de carne de frango do País e o Brasil é o maior exportador mundial”, diz a nota. Essas são as principais doenças de controle oficial do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), pois trazem prejuízos econômicos significativos, altíssima mortalidade e interdição de propriedades, comprometendo a cadeia produtiva e suspendendo exportações.
A unidade, que já é referência nacional, agora se junta ao Centro de Diagnóstico em Saúde Animal (Cedisa), de Santa Catarina, e ao Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola, do Instituto Biológico de São Paulo, no grupo dos únicos laboratórios fora do âmbito do ministério autorizados a realizar esse tipo de exame.
Desta forma, a secretaria comenta que a defesa agropecuária do Estado ganha eficiência pois, antes, as amostras para PCR em tempo real precisavam ser enviadas para laboratórios em outros Estados. O Paraná é livre de ambas as doenças e o último registro da Doença de Newcastle no Brasil aconteceu em 2006. No entanto, o protocolo de sanidade exige acompanhamento constante dos plantéis e notificação obrigatória quando um produtor identifica sinais digestivos, respiratórios ou nervosos nos animais.