A busca por um ambiente de trabalho mais justo entre os gêneros é uma das principais pautas do mundo corporativo atualmente. Muitas empresas, como a Cargill, estabeleceram metas globais para que isso não se perca na agenda dos negócios, mas continue sendo um compromisso estratégico para preparar a empresa para os próximos anos, não apenas para as lideranças, mas para todos seus 160 mil colaboradores no mundo.
Em 2016, a Cargill estabeleceu 2030 como o ano limite para ter 50% dos cargos de liderança ocupados por mulheres ao entrar para a coalizão Paradigm For Parity ao lado de outras 26 empresas globais. O Brasil se tornou um país fundamental para conquistar esse número e intensificou a participação em programas estratégicos como as redes de afinidades e parcerias focadas em inclusão, como MM360. Isso ocorre não apenas pelo tamanho do País, mas pelos avanços já identificados aqui. Hoje, a empresa tem 36% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, incluindo gerência de fábricas, diretorias estratégicas e posições globais.
“A Fundação Cargill tem uma atuação muito diversificada no Brasil, e é muito coerente que nossas equipes também sejam diversas e múltiplas. O que já foi conquistado precisa ser celebrado, mas não podemos descansar enquanto não atingirmos o balanço ideal entre homens e mulheres na liderança”, comenta Simone Beier, diretora de Recursos Humanos da Cargill no Brasil.
O engajamento das lideranças tem sido fundamental para que essa meta não seja um número abstrato, mas uma realidade que vai da seleção dos candidatos até o desenvolvimento de futuras gestoras. O RH desempenha um papel estratégico nessa transformação, especialmente durante a seleção e desenvolvimento de profissionais. Nos programas de estágio mais recente, por exemplo, mais de 51% dos selecionados são mulheres, sendo que desse grupo, 47% são mulheres negras.
A regra é clara. As atividades no Brasil rumo à equidade de gênero também ganharam novo folego recentemente, já que o País começou um mapeamento de fornecedores com foco em diversidade. A área de Procurement passou a trabalhar com metas para contar com fornecedores liderados por mulheres, e o País tem avançado neste sentido.
O objetivo é contar com fornecedores ainda mais alinhados com os compromissos e valores da Cargill e contribuir para a equidade não apenas dentro da empresa, mas em rede. Outras ações importantes são os projetos escolhidos pela Fundação Cargill, que seleciona e apoia iniciativas nas comunidades onde atuamos que valorizam a diversidade e inclusão de forma transversal e interseccional.
Os avanços da Cargill em equidade, inclusão e sustentabilidade foram apresentados na 8ª edição do Congresso das Mulheres do Agronegócio, realizado nos dias 25 e 26 de outubro, em São Paulo.