O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a terceira semana do mês de maio.
Nestes 15 dias úteis do mês, o Brasil exportou 12.598,1 toneladas de milho não moído. Este volume representa aumento de 11.412,1 toneladas com relação ao exportado até a segunda semana de maio (1.186) e é apenas 9,62% do total contabilizado durante o último mês de abril todo (130.876,3)
No comparativo anual, no quinto mês do ano, o país embarcou até aqui, 50,52% de tudo o que foi registrado durante maio de 2020 (24.933,2).
Com isso, a média diária de embarques saltou para 839,9 toneladas, patamar 87,16% menor do que a média do mês passado (6.543,8 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias é 32,63% menor do que as 1.246,7 do mês de maio de 2020.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 3.327,50 mil no período, contra US$ 6,707 milhões de todo maio do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 33,85% ficando com US$ 221,80 mil por dia útil contra US$ 335,40 mil em maio de 2020.
Já o preço por tonelada obtido registrou recuo de 1,81% no período, saindo dos US$ 269,00 no ano passado para US$ 264,10 neste mês de meio.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o Brasil ainda tem espaço para crescer os números de exportação de milho, em especial no segundo semestre, após a colheita da safrinha. “Mesmo com as perdas de produção na segunda safra, não vamos consumir todo o milho da safrinha e vai ter muito milho para ser exportado”.