Nesta quinta-feira, 27, os profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) apresentaram em primeira mão, na sede da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), aos gestores da associação, com a participação de profissionais da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), a finalização das ações de campo propostas no plano de contingência, no caso de gripe aviária em Maracajá.
Atuaram na região médicos veterinários da Cidasc e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), além de técnicos agropecuários e auxiliares operacionais da companhia. O foco foi encerrado e a operação concluída com sucesso.
O médico veterinário e diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo, apresentou todo planejamento, a execução e a finalização desde a notificação do caso. Enfatizou a importância da comunicação à Cidasc de qualquer caso suspeito, sendo que esta agilidade garante o controle de possíveis casos, no qual o produtor recebe total suporte, incluindo a indenização, caso necessário.
“Nossa equipe esteve focada na inspeção de propriedades rurais e urbanas com ou sem aves, num raio de 10 quilômetros do foco confirmado em Maracajá. Além de inspecionar os animais, os profissionais realizaram investigação epidemiológica nas propriedades, orientaram os produtores rurais sobre os sinais clínicos compatíveis com a Influenza Aviária e entregaram material educativo, como folders e cartazes, tanto na área urbana, quanto na rural”, explica Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc.
Desde a confirmação do foco em ave de fundo de quintal, no dia 15 de julho, foram praticadas todas as medidas sanitárias, com base nos protocolos internacionais, para a erradicação do foco de Influenza Aviária, em aves de fundo de quintal, no município de Maracajá, no Sul do Estado. Resultado de um trabalho ágil, célere, sistemático dos profissionais da Cidasc, que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) puderam considerar como encerrado o foco de IAAP em Santa Catarina.
“As ações de vigilância na região do foco foram encerradas nesta quarta-feira (26/07). Realizamos as atividades de atualização de cadastro, de vigilância ativa (verificação da existência de sinais clínicos em animais suscetíveis) e de educação sanitária. Recomendamos que ao identificar caso suspeito, compatíveis com IAAP, tais como sinais respiratórios e neurológicos, dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo, mortalidade alta e súbita, os profissionais devem seguir os procedimentos preconizados de investigação”, alerta o diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo. Que complementa: “todas as aves mortas, moribundas, ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas pelos cidadãos. Precisamos da compreensão de todos que façam a notificação para a Cidasc, sempre que identificarem sinais compatíveis com a Influenza Aviária”, reforça Severo.