O Paraná já produziu mais de 4,87 de toneladas de carne ao todo em 2022. E é claro que a avicultura é destaque: quase 3,8 milhões de toneladas de carne de frango foram processadas no estado de janeiro a setembro de 2022. Isso significa 4,3% a mais que no mesmo período do ano passado.

Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e confirmam a liderança no setor: o Paraná é o maior produtor de aves do país e responde por um terço das aves abatidas no Brasil.

A região Oeste do estado sai na frente com empresas como a Globoaves. Nascida na década de 1980, em pouco tempo, apesar das dificuldades com fornecedores, a empresa investiu em uma granja de matrizes e incubatório. Começou alojando 10 mil aves em uma propriedade, no município de Toledo, para depois construir uma sede e expandir em Cascavel.

Naquela época, o frango ainda era consumido inteiro e foi só a partir de meados dos anos 80 que a produção em escala deslanchou.

Desde este período é que a Globoaves acompanha o desenvolvimento de mercado, com incorporação de novas tecnologias, linhagens genéticas e aponta tendências para o setor produtivo de aves.

Em 2001, por exemplo, foi a primeira empresa nacional a utilizar um sistema de vacinação in ovo em seus incubatórios, o que estabeleceu melhorias de sanidade dos plantéis, além de significativas reduções de mortalidade.

Reconhecimento e credibilidade

Não é à toa que a Globoaves recebe, inclusive, premiações importantes. A empresa teve o reconhecimento da Cobb-Vantress por alcançar o melhor lote em 2021.

A premiação feita pela Cobb-Vantress, no Workshop do Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná), leva em consideração critérios técnicos e objetivos, e servem como indicadores para incentivar e motivar a melhoria da produção das empresas e de seus produtores.

Foram produzidos, naquele ano, 194,24 ovos por fêmea alojada. “Este reconhecimento reflete a qualidade com que a Globoaves cuida das aves que recebe da casa genética e coroa todo um empenho de trabalho em equipe, lideranças e de estrutura em suas granjas”, comenta o consultor corporativo de Avicultura da empresa, Marcos Adriano Scalco.

A empresa, que sempre primou pela busca de qualidade e o máximo de rendimento desde sua fundação, chega a este resultado de volume de produção de ovos recorde entre todas as empresas do Paraná, o que exige um trabalho árduo.

“Este empenho começa muito antes, quando a empresa aloja as aves na recria, que é a fase inicial que prepara a galinha para produzir e isto tem início 22 semanas antes do primeiro ovo. Além do empenho das pessoas na granja, também estão envolvidos no resultado a parte de sanidade, nutrição e tecnologia, que juntos propiciam as condições para que as aves atendam normas de bem estar animal e atinjam seu nível mais alto de produtividade”, ressalta.

Comemorando o sucesso e de olho no futuro

Com o passar dos anos, o destaque da Globoaves se consolidou, com investimentos ousados e decisões certeiras.

Não foi diferente em 2022. Ano em que diversos investimentos foram feitos para aumentar a capacidade de produção. “Este ano foi marcado pela reestruturação em nossa companhia. Tanto reestruturação física quanto de processos. Fizemos grandes investimentos para aumentar a capacidade de produção, além de readequar áreas administrativas e técnicas para garantir o padrão de qualidade e de sanidade de nossos produtos. Tudo isso com foco na satisfação e no melhor atendimento aos clientes”, ressalta o presidente da Globoaves, Roberto Kaefer.

Assim como os números da avicultura de 2022 surpreendem, para 2023 a perspectiva não é diferente: crescimento é a palavra. “A avicultura brasileira alcançou números consideráveis e que precisam ser administrados no próximo ano. Um fato que poderá surpreender positivamente o mercado interno é a ampliação das ações sociais no país pelo próximo governo. Tudo isso impulsiona o crescimento do frango e do ovo, que são proteínas de melhor custo-benefício para a população”, avalia o presidente da Globoaves, Roberto Kaefer.

E para conseguir atender a toda esta demanda, já que a previsão é de que a produção de aves continue a todo o vapor em 2023, investir para crescer é necessário. “Para atender estas demandas, continuaremos com nossos investimentos em tecnologia, modernização de estruturas e processos, desde transporte até incubatórios, sempre atentos em administrar nossa produção com relação às variações de commodities, que afetam os custos e o equilíbrio da balança de oferta e procura”, analisa.