A avicultura do Rio Grande do Sul fez um alerta sobre a queda no ritmo da produção avícola.
O cenário de custos elevados para o setor de proteína animal continua pressionando produtores e indústrias do setor do Rio Grande do Sul.
O setor aguarda a resposta de alguns pedidos encaminhados ao Ministério da Agricultura no que se refere a retirada de PIS/Cofins na importação de milho e também a liberação de importação de milho produzido nos Estados Unidos, porém, devido à demora de atendimento ao pleito encaminhado, indústrias e produtores partem definitivamente para redução de produção de carne de frango e ovos.
Os preços do milho e farelo de soja estão há um longo tempo em patamares insustentáveis para manutenção das atividades de produção de carne de frango e ovos.
Segundo informações recebidas da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul e suas entidades membros ASGAV e SIPARGS, nos últimos dias, indústrias e produtores do setor vem anunciando redução da produção entre 15% e 30%.
“Estamos atentos à estes movimentos que é o reflexo da falta de soluções para estancar a elevação dos custos, continuando estas reduções de produção, poderemos ter como consequências desabastecimento de produtos avícolas, férias coletivas e até mesmo desemprego”, avalia José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da ASGAV/SIPARGS.
Outra situação que deverá ser consequência da redução de produção
no setor avícola será adiminuição de aquisições de grãos (milho e soja), embalagens e outros insumos utilizados na produção.
Para os analistas do setor a situação é muito preocupante quando se vê o aumento de safra de grãos a nível nacional, diminuição das exportações de milho na casa de 18% no último ano e o preço do milho no mercado interno se mantem em patamares elevados.
A redução de produção para muitas indústrias e produtores é eminente diante do atual quadro.
(Com informações da ASGAV / Sipargs)