Acompanhe as projeções para o mercado de produção de proteína animal neste primeiro semestre, os principais pontos de atenção e quais são os seus destaques positivos para o segmento.
A produção de proteína animal deve permanecer estável em 2025. A demanda global por proteína animal segue sustentada tanto pelo consumo do mercado interno quanto do mercado externo, cenário que sugere um crescimento moderado da produção. Como pontos de atenção estão a oscilação dos preços dos insumos, como grãos e energia, a volatilidade cambial e as incertezas macroeconômicas que podem afetar os custos de produção e a competitividades dos produtos no mercado externo.
Quem explica é a professora da FIA Business School, Sabrina Navarrete. De acordo com ela, há a necessidade de se adequar a padrões cada vez mais exigentes, tanto no que se refere a segurança alimentar quanto as práticas socioambientais, que, segundo ela, também seguem sendo uma pauta que merece destaque. “Se por um lado a demanda por sustentabilidade pode ser um ponto de atenção, ela pode também ser um ponto positivo para o setor de proteína animal do Brasil. Os investimentos em práticas sustentáveis e em sistemas integrados de produção tem melhorado a imagem do setor, colocando o Brasil na posição de fornecedor que valoriza a sustentabilidade e é capaz de entregar produtos de acordo com os mais rígidos critérios de responsabilidade socioambiental”, diz.
Além dos investimentos em sustentabilidade, outros pontos positivos que citados por Sabrina são a implementação de tecnologias capazes de proporcionar maior eficiência operacional, melhorar a rastreabilidade e a transparência da cadeia de produção (exemplo Blockchain), a ampliação e diversificação dos mercados de exportação e o crescimento da demanda de proteína animal associado ao crescimento da população mundial e do aumento da renda per capita, o que reforça, segundo a professora, a tendência de alta no consumo de proteína animal.