Ainda que nos últimos 5 dias de negócios do mês sua cotação tenha retrocedido perto de 7%, em fevereiro o ovo registrou desempenho excepcional. Aliás, não apenas no mês, mas no bimestre. Porque nas pouco mais de cinco semanas decorridas entre 12 de janeiro e 20 de fevereiro conseguiu corrigir seus preços em mais de 70%. Tudo indica que os produtores entenderam que – como observou o Presidente da ABPA, Ricardo Santin, em matéria que estará sendo publicada na edição digital de março corrente da Revista do AviSite – “não faz sentido ofertar insumo caro a galinha velha”.
O fato é que aqueles resultados inéditos alcançados entre março e abril do ano passado – quando o isolamento social imposto pela pandemia fez o consumidor voltar-se, mundialmente, para o ovo – já ficaram para trás: o preço médio alcançado em fevereiro corresponde ao maior patamar de todos os tempos, representando aumento de 34% sobre o mês anterior e de quase 23% sobre fevereiro de 2020. Em relação ao recorde anterior, de abril do ano passado, a variação, positiva, gira em torno dos 12%.
Com tal desempenho, o valor médio alcançado no bimestre inicial de 2021 ultrapassa pela primeira vez a marca dos R$100/caixa, situando-se 25% acima da média registrada em janeiro/fevereiro do ano passado. Ou perto de 17,5% sobre a média dos 12 meses de 2020.
Esse é um resultado que, à primeira vista, tende a ser superado no decorrer de março corrente sobretudo porque avança o período de Quaresma, momento religioso em que o ovo, salvo raras exceções, alcança as melhores cotações do ano.
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